Parasite Eve foi um jogo que tive o primeiro contato lá no Playstation 1, porém não tive a oportunidade (ou capacidade) de terminá-lo.
Lembro que fiquei animado em jogar ele justamente por misturar dois elementos que gosto bastante nos jogos: RPG e survival.
Joguei ele novamente mais recentemente com o objetivo de finalmente terminar e aproveitar a trama da saudosa Aya, e trago para vocês um pouco de como foi a minha experiência.
A história de Parasite Eve
Parasite Eve é um jogo de RPG de ação e sobrevivência lançado pela Square em 29 de março de 1998 para Playstation.
A história se passa em Nova York durante o Natal de 1997. Aya Brea, uma policial novata do NYPD que se vê envolvida em eventos paranormais ligados a uma entidade chamada “Eve.”
A história explora o conceito de mitocôndrias como organismos que habitam as células humanas e possuem um papel crucial no metabolismo.
Nosso jogo começa com a Aya chegando em Carnegie Hall para assistir a uma ópera. Enquanto o espetáculo acontece, a cantora principal, Melissa Pearce, se transforma na Eve, um ser que consegue controlar as mitocôndrias das pessoas, causando combustão espontânea nos espectadores.
Por motivos inicialmente desconhecidos para Aya, ela é imune a esse controle da Eve e enfrentamos ela no palco. Não é uma luta difícil, mas não temos um vencedor nesse momento.
Assim, conforme avançamos na trama em busca de eliminar esse inimigo, também descobrimos por que Aya é imune e que isso está relacionado com à sua infância.
Mecânicas do jogo
Em Parasite Eve, enfrentamos várias criaturas com mutações causadas pela Eve e utilizamos diversas armas e Parasite Energy, que são como as magias do jogo. Algumas dessas são ótimas como cura e haste.
Durante as batalhas, temos uma barra de ATB, que já é conhecida em RPGs como Final Fantasy, que determina o tempo de nossas ações. Enquanto isso, podemos andar pelo cenário em um espaço determinado. Não somos totalmente livres.
Algo que temos que ficar atento nas lutas, também, é a quantidade de balas que temos em nossa arma para não deixarmos brechas no tempo enquanto recarregamos para receber ataque de inimigos.
Exploração do cenário e recursos
Em Parasite Eve passamos por alguns lugares conhecidos de Nova Iorque durante a nossa trama como o Museu de História Natural, Central Park e Chinatown.
A exploração do cenário é satisfatória para a época, com leva e traz de itens para desbloquear lugares, lembrando jogos como Resident Evil e Silent Hill. Além disso, a exploração do cenário é importante para podermos encontrar diversos recursos úteis para a nossa jornada.
Entretanto, o nosso inventário é limitado, fazendo com que tenhamos que ir na delegacia guardar itens no baú. Isso foi um ponto que acabou enchendo um pouco o saco, pois era comum o inventário ficar cheio e não conseguir pegar algum item, obrigando-me a descartar ou utilizar alguma cura para liberar espaço e não ter que voltar à delegacia para gerenciar os itens.
Um clássico que merece ser revisitado ou conhecido
Voltar a esse jogo depois de tanto tempo, trouxe um misto de saudosismo da época com um gostinho de oportunidade perdida.
A atmosfera survival do jogo, com a clássica câmera fixa nos cenários e elementos de RPG, nos faz pensar como esse jogo seria se tivéssemos uma continuação da franquia nos moldes atuais.
Além disso, não posso deixar de citar, claro, as belas cenas presentes no jogo, que para a época foi capaz de nos deixar gamados pela Aya.
Parasite Eve foi um jogo que inovou o conceito de jogos de survival, com elementos diferentes do padrão para os jogos da época. É um jogo que ainda vale a pena ser jogado nos dias atuais e não precisa de muito esforço para vencer as limitações por conta da sua época de lançamento.
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Apenas mais um gamer que gosta de se aventurar nas histórias e registrar o seu caminho nessa jornada.
