Liminal Point

Liminal Point: terceiro trailer traz terror psicológico e nostalgia dos clássicos

Recentemente, a desenvolvedora HideWorks liberou o terceiro trailer de Liminal Point, e o que vimos reforça bastante essa pegada nostálgica, misturando terror psicológico com uma estética isométrica que lembra bastante o Signalis.

O que é o Liminal Point?

Pelo que foi divulgado até agora, Liminal Point é um survival horror de ação e terror psicológico. A proposta é trazer uma abordagem moderna para a fórmula clássica do gênero. Ou seja: esperem por gerenciamento de recursos limitados, exploração tensa e aquela sensação de que algo está sempre à espreita.

O jogo se passa em um local chamado Ashen Point, uma ilha coberta por neblina e mistérios.

A história e nossa jornada

No jogo, assumiremos o papel de Lyra, uma ex-estrela do rock que retorna a essa ilha após receber uma mensagem críptica. O objetivo dela? Encontrar sua companheira de banda desaparecida, Mira e descobrir a verdade sobre a noite que mudou tudo.

O trailer destaca bastante esse tom narrativo, com frases que sugerem que o lugar “se lembra” do que aconteceu e que a linha entre realidade e pesadelo será bem tênue.

Destaques do trailer e gameplay

Durante o vídeo, podemos reparar em alguns detalhes do jogo. Aqui o que achei mais interessante:

Perspectiva isométrica

A escolha pela câmera isométrica não é apenas um charme retrô ou uma homenagem a Signalis e aos clássicos RPGs. Em um survival horror, essa perspectiva muda tudo. Diferente da câmera fixa (estilo Resident Evil clássico) ou em terceira pessoa (estilo RE4), a visão isométrica te dá uma noção do layout da sala, mas muitas vezes esconde detalhes verticais ou o que está logo atrás de uma parede próxima. Isso cria uma “zona cega” natural que aumenta a ansiedade.

O trailer reforça o uso de luz e sombra. Com essa perspectiva, a lanterna da Lyra será nossa melhor amiga e, provavelmente, nossa maior inimiga ao revelar coisas que preferíamos não ver.

Liminal Point visão isométrica
Créditos: Hideworks.

Gerenciamento de inventário “Old School”

O jogo deixa claro que está resgatando a fórmula clássica: recursos limitados.

A descrição oficial menciona que teremos que gerenciar o espaço do inventário com cuidado. Isso significa que não dá para carregar tudo. Assim, você terá que escolher entre levar munição extra, itens de cura ou aquele item chave misterioso que ocupa dois espaços.

Além disso, com pouca munição e armas que parecem ter um peso “realista”, enfrentar cada criatura distorcida que aparece (como as vistas no trailer) pode ser uma sentença de morte. A estratégia será saber quando correr.

Liminal Point Inventário
Créditos: Hideworks

Exploração e o uso do mapa

Para mim, um dos pontos altos mencionados é a dependência do mapa para planejar movimentos. Nada de setas gigantes flutuando na tela indicando onde ir. Parece que teremos que nos guiar pela observação e pelo mapa, explorando locais icônicos do terror como o hospital abandonado e os esgotos.

A estrutura sugere que vamos desbloquear atalhos e retornar a áreas anteriores à medida que resolvemos puzzles e encontramos novas chaves, algo essencial no design de jogos como Silent Hill.

Liminal Point
Créditos: Hideworks.

Terror psicológico e sanidade

O trailer toca na frase “este lugar se lembra”. Isso indica que o gameplay pode ter elementos de sanidade.

A promessa é que o mundo se torne mais surreal a cada passo, desafiando a compreensão da Lyra. No gameplay, isso talvez possa ser traduzido em cenários que mudam de forma, portas que desaparecem ou inimigos que talvez nem sejam reais.

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Informações de lançamento

Para quem, assim como eu, já ficou interessado em embarcar nessa jornada, teremos que aguardar um pouco mais. No momento, o jogo não tem data de publicação, mas a previsão é para lançar em 2026. Além disso, estará disponível para PC (disponível para wishlist na Steam), Playstation 5 e Xbox Series X|S.

Ainda temos um tempinho até o lançamento, mas Liminal Point parece ser uma alternativa promissora para os fãs de terror que buscam uma experiência focada em narrativa e atmosfera, fugindo um pouco dos jumpscares baratos.

E vocês, o que acharam dessa mistura de visual isométrico com terror clássico?

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